Plásticos Isolantes X Plásticos

Os plásticos são materiais isolantes com resistividade superficial entre 10² 10³ ohms. A eletricidade estática que se forma na superfície de materiais isolantes resulta da transferência de elétrons por atrito, deslizamento ou deposição.

A carga induzida pode atingir de 30.000 a 40.000 Volts e essas elevadas voltagens tendem a permanecer localizadas nas áreas onde se originam. A descarga, através de um arco ou faísca, ocorre quando o plástico entra em contato com outro material que apresente diferente potencial. Se esta ocorrência se der com um micro circuito, o mesmo será danificado. Se a descarga se der através de contato com pessoas, estas receberão choque de intensidade variável, de acordo com o potencial induzido na peça.

As fagulhas ou centelhas, que podem se originar de plásticos carregados com eletricidade estática, são altamente perigosas em ambientes contendo inflamáveis, tais como Salas de Cirurgia em Hospitais ou ainda em instalações onde explosivos são manipulados.

Os Plásticos Condutivos produzidos pela Pepasa são materiais compostos a partir de resinas básicas isolantes acrescidas de cargas ou reforços eletricamente condutivos.

Compostos Anti-Estáticos (AE)

Os compostos anti-estáticos tem proteção contra baixas cargas eletrostáticas com potencial inferior a 1.000 Volts. Esses compostos podem ser permanentemente anti-estáticos ou não, dependendo do aditivo usado.

Compostos dissipadores de eletricidade estática (SED)

São mais eficazes na dissipação da eletricidade estática e protegem contra descargas mais altas, evitando danos a componentes sensíveis. Os compostos produzidos pela Pepasa são dissipadores permanentes de eletricidade estática graças às cargas e reforços condutivos utilizados.

Compostos condutivos (C)

Tem a capacidade de dissipar rapidamente altas cargas.

Compostos com alta condutividade (10² 10³ ohms.sq) podem ser usados em circuitos elétricos de baixa corrente.

Podem assegurar também proteção contra a interferência eletromagnética e a radio-freqüência enquadrando-se na classificação seguinte quando sua resistividade se situa em níveis inferiores a 10³ ohms/sq.

Compostos barreira contra interferência eletromagnética

A interferência eletromagnética é uma poluição eletrônica produzida por correntes de voltagem rapidamente alternada que podem ser provenientes de equipamentos eletrônicos ou por rádio freqüência na faixa de 10 KHz a 1 GHz.

Para que um material assegure adequada proteção contra interferências ele deve ser capaz de refletir e absorver as ondas eletromagnéticas incidentes.

A figura a seguir exemplifica como são atenuadas essas ondas eletromagnéticas.

A eficácia de uma barreira (Shielding Effectiveness SE) resulta da soma das energias refletida (WR) e absorvida (WA):

Calcula-se a eficácia de uma barreira contra a interferência eletromagnética utilizando os valores da energia incidente (W1) e da energia emergente (W2) A fórmula é similar à que expressa a atenuação de ondas sonoras e, analogamente, é expressa em Decibéis.

O cálculo é feito em escala logarítmica, segundo a fórmula:

Quanto maior a atenuação, melhor a eficácia da barreira. Para a maioria das aplicações, o mínimo requerido é de 30 db.

ULTRACOMPS® "S6D" - "C" - "EMI/S"

PropriedadesaSTMUnidadeAEC-104DC-1008FEC-1003MEC-104PEC-104RC-1006SAI-1002
PropertiesAi>lUnitABSPCPEADPPPA 6PA 6.6PA 12
Peso EspecíficoD 792-1,281,380,991,021,251,281,15
Absorção Água 24 HD 570%0,300,070,020,020,900,500,70
Resistência à TraçãoD 638MPa3017020254821035
Resistência à FlexãoD 790MPa4525028358033035
Módulo de FlexãoD 790MPa2500150001200200025001700018000
Impacto Izod c/ entalheD 256J/M801203090507060
Temperatura de Deflexão ao Calor
@ 0,46 MPa
@ 1,82 MPa
D 648°C90
82
150
145
80
55
110
48
170
60
260
255
120
50
Resistividade SuperficialD 257Ohms/sq10" 10610210s 10710" 10610" 10610210" 106
Resistividade VolumétricaD 257Ohms/sq10" 106102105 10710" 10610" 10610210" 106